A "cantiga do bandido" de novo, ou "amor sincero"?
Rafael Marchante/Lusa
Em situação da maior crise e da maior pandemia de sempre, continuar a governar com as leis laborais da troika e com novas restrições sociais e laborais, supostamente impostas pela UE, que o país ainda nem conhece em pormenor, tem algum sentido?
Claro, nenhum sentido.
Agravar a maior crise social e económica é o pior caminho, pois, nem pensar!!!.......
Não pode continuar a perseguir uma crise política como a abelha atrás do mel...
Então trate disso e não brinque com as palavras, o país necessita da nossa melhor atenção.
Falou em divórcios, mas o que pretende não é uma nova relação, um retorno, mas sim uma "amante por conta" a qualquer momento, sem mais compromisso. Está enganado.l
Sabe, a esquerda não pode servir para isso, a sociedade patriarcal é outro dos nossos combates.
Quando saiu das últimas eleições referiu logo que "novas relações" não iam existir, contrariando o que ia dizendo durante a campanha eleitoral. Se bem que durante a mesma dizia uma coisa e o seu contrário.
Assim é muito difícil acreditar numa vontade genuína de algo, a não serem uns simples "flertes". E isso vale o que vale, não concretiza nada, como é, também, da praxe, nestas situações. Ou seja, em termos concretos não vale grande coisa.... E o país necessita de compromissos sérios, clareza, acção e opções claras.
Sr. António Costa, deixemo-nos de demagogia argumentativa, na qual é especialista...
Comece por mudar de universo cultural semântico. E depois tente convencer que quer mesmo mudar de políticas e governar à esquerda.
E então poder-se-á pensar numa aproximação, mútua., com compromissos claros e de que o país seja conhecedor e acompanhe.
Se não for assim, como se costuma dizer, nessas situações, não passará da simples "cantiga do bandido".
Não vale para nada, só serve ao mesmo objectivo de sempre, continuar tudo igual....
E para isso não há "relação que tenha retorno".....
Pense nisso.........................os seus eleitores agradecem.
Francisco Colaço
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