Profissão, jornalista, respeito precisa-se.
A minha solidariedade com a deputada do Partido Socialista Romualda Fernandes.
Há muito que tenho vindo a denunciar a existência de "agentes" de extrema-direita nos orgãos de informação públicos, pois nos privados já não estranhamos....
Foi para colocarem os seus "boys" reaccionários que a direita extinguiu a ANOP? Foi este o resultado da gestão Proença de Carvalho na RTP, também?
Tenhamos em atenção aqueles que vivem do dinheiro que pagamos e que são os agentes racistas, com narrativas provocatórias da extrema direita, proto-fascistas na RTP/RDP e agora pelos vistos, também na LUSA.
E já agora, o Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas entregue a quem escreveu "Há limites deputado Joacine" referindo-se ao penteado de africanidade da deputada....parece-me mais uma barbaridade do actual jornalismo, infelizmente.
As profissões mais diversas podem ter momentos de prestígio ou momentos vergonhosos, para esquecer.............alguns membros da profissão jornalismo estão a levar a profissão para esta última qualificação, há já algum tempo.....muito lamentável......em tão importante função para uma democracia.
Relembro um pouco de história:
"Apesar de extinta em dezembro de 1986, num decreto-lei assinado pelo então primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva, e promulgado pelo Presidente da República, Mário Soares, o despacho que determina o "encerramento do processo de liquidação" da ANOP, só em março de 2014 foi publicado em Diário da República. "
No governo de Passos Coelho.
Já perceberam para o que parece que foi extinta a ANOP?
Na defesa do jornalismo, com seriedade, com objectividade, com respeito pelos valores da democracia, da tolerância, da diversidade, sem racismo, sem proto-fascismo.
Que tal os e as jornalistas tomarem uma posição pública, colectiva, na defesa desta profissão e do seu desempenho cívico e profissionalmente sério e no rerspeito da democracia em todas as suas vertentes? Fica o desafio......eu respeito muito essa profissão.
Quase há 20 anos que contacto "pessoal e familiarmente" com essa profissão. Não me é alheia em nada.
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